Eu consumo, tu consomes, ele consome

setembrominimalista 02

Tyler Durden, a personagem principal do filme Fight Club – Clube de Combate, a dada altura diz a seguinte frase: “compramos coisas que não precisamos, com dinheiro que não temos, para impressionar pessoas de quem não gostamos”. E a verdade é só uma: queremos tanto ter mais coisas, maiores e mais brilhantes que as dos vizinhos, que não percebemos o ciclo vicioso que isto é. Estamos a viver pelo status que as coisas nos são.

Mas o consumo, por si só, não é o problema. O problema é o consumo desenfreado, o consumismo.

Consumimos por impulso, porque está barato ou porque toda a gente tem, sem nos questionarmos realmente se precisamos do que compramos e, muitas vezes, mesmo para que serve.

O consumismo é estimulado em larga medida por campanhas publicitárias agressivas, que se dissimulam agora tão bem que às vezes se torna até difícil de as identificar. As últimas trends do setor, com publicidade “dissimulada” feita por figuras públicas, é o expoente máximo do “ter para parecer” e da futilidade da sociedade em geral.

O problema não é o consumo. O problema são as pessoas. Somos nós. Somos nós quando damos demasiada importância às coisas que compramos, quando pensamos que nos vai trazer felicidade ou que nos vai fazer parecer melhores. O problema é a nossa visão das coisas.

E é aqui que entra o minimalismo, quando nos obriga a questionar a importância das coisas na nossa vida. Quando nos faz refletir na sua verdadeira necessidade. Através destas questões, promove um consumo muito mais consciente, simples e com intenção.

Porque é muito mais fácil percebermos o que é realmente importante para nós quando tiramos todo o excesso do caminho. O pôr do sol é muito mais bonito se as janelas estiverem abertas.

 

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